A taxa de cliques em links do Google caiu drasticamente devido à introdução de respostas geradas por inteligência artificial nas buscas. Um estudo da agência Ahrefs revelou que cliques no primeiro link caíram 34,5% quando a resposta automática é apresentada. Apesar disso, o Google defende que seus resumos aumentaram a qualidade dos cliques, alegando um crescimento de 10% nas buscas relacionadas. A nova funcionalidade, AI Mode, gera receios sobre a sustentabilidade do jornalismo online e a possibilidade de buscas com zero cliques, levando a pedidos de uma investigação sobre a posição dominante do Google no mercado.

Neal Mohan, CEO do YouTube, compartilhou experiências entre as humildes origens da plataforma e seu atual status como maior serviço de streaming, atingindo 2 bilhões de usuários. Ele lembrou que o YouTube começou em um andar de cima de uma pizzaria e evoluiu para uma economia de criadores. Mohan destacou a importância do algoritmo e como a inteligência artificial pode auxiliar na criação de conteúdo e na expansão de audiências. A integração da IA é vista como uma ferramenta para potencializar os criadores, permitindo que compartilhem suas histórias com o mundo, superando barreiras linguísticas.

A introdução da inteligência artificial nos motores de busca causa uma revolução digital. A adição de chatbots como o ChatGPT ao Bing e a criação do SearchGPT pela OpenAI estão reformulando o modo como os usuários buscam informações. Embora ofereçam respostas rápidas e completas, esses novos buscadores podem prejudicar o tráfego para sites, afetando a economia digital e reduzindo os acessos a portais e conteúdos online. Além disso, a IA pode uniformizar a oferta de informações, marginalizando vozes menos populares e gerando preocupações sobre a diversidade e a qualidade das respostas que recebe, alterando o futuro da web.